O dia serve pra quem trabalha A noite vive sob o corte da navalha
Quem năo tem medo, eu năo me engano
Que mais um dia é outra batalha
Acostumei com tudo isso pra mim tudo é normal
Fico curioso quando vejo alguém coberto de jornal
Aqui em Săo Paulo o crack sobe na coluna social
E lá no Rio a molecada estuda pra ser marginal
Crime na cidade
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E vara a noite tem batuque no boteco
Muita cerveja e muito fogo
Quem fica esperto tá na dele e năo olha torto
Quem dá moleza ou é folgado acaba morto
Năo sou herói, năo sou polícia, năo quero sair na măo
Claro que eu quero ser famoso mas năo dentro de um caixăo
Playboy babaca puxa arma só pra entrar na discussăo
Peăo covarde banca o macho só puxando o tręs oităo
O dia serve pra quem trabalha
A noite vive sob o corte da navalha
Quem năo tem medo, eu năo me engano
Que mais um dia é outra batalha
Mas năo sou besta só esperando a soluçăo
Porque eu sou pai tenho família, tenho măe, tenho irmăo
O que eu juntei a vida inteira vagabundo năo bota a măo
E se malandro chegar perto eu mando tiro de montăo
Crime na cidade
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